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O comportamento é resultado de hábitos fixados no inconsciente, e que se tornam caracteristicas da nossa personalidade. Daí surge a pergunta: quais são os nossos hábitos? Hábito de fumar, de mascar chiclete, de beber, de tomar banho, de beber água ao acordar, etc...
Mas: e os nossos hábitos mentais? Temos nos dado conta de quais são eles?
Falarmos de nossas superficialidades, do que facilmente identificamos nas nossas rotinas, é relativamente fácil. Mas analisarmo-nos mais profundamente, a partir dos nossos hábitos mentais, do que pensamos, ou do que queremos esconder de nós mesmos, é muito mais dificil, um caminho que poucos se dispõe a percorrer, ainda mais por ser um caminho único e solitário.
E se considerarmos mais a fundo, no quanto estas questões se refletem nas nossas vidas e nos nossos relacionamentos, nas dificuldades que nos impomos a partir dos nossos pensamentos guardados no inconsciente, dos nossos conflitos, vamos entendendo quanto lixo guardamos na nossa mente, quantas coisas inúteis que nos fazem perder tempo.
Tudo isso se reflete no material, nas coisas que carregamos nas nossas gavetas, bolsas, no fundo do baú, ou dentro do bolso do casaco que não usamos mais a muito tempo.
Será que já não está na hora de aliviar este fardo, do lixo mental que carregamos, e que também se acumula no fundo das gavetas e dentro dos bolsos?
Não será hora de aliviar os nossos corações e as nossas mentes, para podermos andar mais livres, leves, soltos e sorridentes?
Essa pergunta, cada um tem que responder por si. O máximo que posso fazer, é ajudar a encontrar as respostas. Pensemos nisso! Bj da Cris
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Miss Imperfeita - por Martha Medeiros

'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.
A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic. Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero. Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias... Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal. Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si. Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'.
É pra poder aproveitar tudo isso que criamos a Casalinga. Pra poderes aproveitar a vida,
com tudo de bom que ela tem direito.
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Normalmente, quando dois homens se encontram, o olhar é direcionado ao outro,
eles são objetivos, sintéticos, pragmáticos.

Já quando duas mulheres se encontram... por mais amigas que sejam,
irão se medir, se comparar uma a outra pela imagem que transmitem.
É inevitável...

Por isso, é tão importante a imagem pessoal. Ela vai falar a nosso respeito
muito antes de abrirmos a boca.
Reflete muito da nossa personalidade, assim como a postura que adotamos
frente a cada uma das situações da vida e do cotidiano.

Pensando nisso, criamos o curso Sucesso Profissional, para ajudar as pessoas a entenderem os códigos verbais e não verbais, códigos de vestimenta adequada para cada ambiente de trabalho, bem como as posturas e comportamentos convenientes, entre outros assuntos tão importantes no ambiente de trabalho, e que ficam esquecidos no dia a dia.

Turma nova saindo em maio. Acontece sábados dia 08 e 15/05,
pela manhã, das 9h às 11h30, e à tarde, das 13h30 às 17h.
Inscrições pelo fone (51)9822-1661.
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O artigo que segue abaixo é de autoria do sociologo Roberto da Matta, enviado por um amigo.

Fiquei pensando no quanto é verdadeiro, real e cruel, e de como somos egoístas, no quanto desvalorizamos os outros com a nossa arrogância, achando que somos sempre melhores e temos mais direitos: ou porque somos mais ricos, ou porque somos mais bonitos e charmosos, ou simplesmente porque somos nós, por que? nunca ouviu falar? sabe com que está falando?

De qualquer forma, não podemos reclamar dos outros, porque também fazemos isso.
E essa postura só muda quando alguém começar a dar o exemplo, mostrando que todos somos iguais, que todos temos os mesmos direitos e privilégios, e que ninguém é melhor que os outros.

Isso tudo porque o bem é tímido, e o mal é saliente e desbocado. Por isso, acho que chega de reclamar... vai partir de mim ver o outro como um cidadão com os mesmos direitos, e assim, faço a minha parte.

Deleitem-se com o artigo. É um primor...


Estou no aeroporto de Salvador, na velha Bahia. São 8h25m de uma ensolarada manhã de sábado e eu aguardo o avião que vai me levar ao Rio de Janeiro e, de lá, para minha casa em Niterói.Viajo relativamente leve: uma pasta com um livro e um computador no qual escrevo essas notas, mais um arquivo com o texto da conferência que proferi para um grupo de empresários americanos que excursionam aprendendo — como eles sempre fazem e nós, na nossa solene arrogância, abominamos — sobre o Brasil. Passei rapidamente pela segurança feita de funcionários locais que riam e trocavam piadas entre si e logo cheguei a um amplo saguão com aquelas poltronas de metal que acomodam o cidadão transformado em passageiro.Busco um lugar, porque o relativamente leve começa a pesar nos meus ombros e logo observo algo notável: todos os assentos estão ocupados por pessoas e por suas malas ou pacotes.Eu me explico: o sujeito senta num lugar e usa as outras cadeiras para colocar suas malas, pacotes, sacolas e embrulhos. Assim, cada indivíduo ocupa três cadeiras, em vez de uma, simultaneamente. Eu olho em volta e vejo que não há onde sentar! Meus companheiros de jornada e de saguão simplesmente não me veem e, acomodados como velhos nobres ou bispos baianos da boa era escravocrata, exprimem no rosto uma atitude indiferente bem apropriada com a posse abusiva daquilo que é definido como uma poltrona individual.Não vejo em ninguém o menor mal-estar ou conflito entre estar só, mas ocupar três lugares, ou perceber que o espaço onde estamos, sendo de todos, teria que ser usado com uma maior consciência relativamente aos outros como iguais e não como inferiores que ficam sem onde sentar porque “eu cheguei primeiro e tenho o direito a mais cadeiras!”.Trata-se, penso imediatamente, de uma ocupação “pessoal” e hierárquica do espaço; e não um estilo individual e cidadão de usá-lo. De tal sorte que o saguão desenhado para todos é apropriado por alguns como a sala de visitas de suas próprias casas, tudo acontecendo sem a menor consciência de que numa democracia até o espaço e o tempo devem ser usados democraticamente.Bem na minha frente, num conjunto de assentos para três pessoas, duas moças dormem serenamente, ocupando o assento central com suas pernas e malas. Ao seu lado e, sem dúvida, imitando-as, uma jovem senhora com ares de dona Carlota Joaquina está sentada na cadeira central e ocupa a cadeira do seu lado direito com uma sacola de grife na qual guarda suas compras. Num outro conjunto de assentos mais distantes, nos outros portões de embarque, observo o mesmo padrão. Ninguém se lembra de ocupar apenas um lugar. Todos estão sentados em dois ou três assentos de uma só vez! Pouco se lixam para uma senhora que chega com um bebê no colo, acompanhada de sua velha mãe.Digo para mim mesmo: eis um fato do cotidiano brasileiro que pipoca de formas diferentes em vários domínios de nossa vida social. Pois não é assim que entramos nos restaurantes quando estamos em grupo e logo passamos a ser “donos” de tudo? E não é do mesmo modo que ocupamos praças, praias e passagens? Não estamos vendo isso na cena federal quando o presidente faz uma campanha aberta para sua candidata, abandonando a impessoalidade como um valor e princípio e do conflito e interesse que ele deveria ser o primeiro a zelar? Não é assim que agem todos os agentes públicos do chamado “alto escalão” quando se arrogam a propriedade dos recursos que gerenciam? Não é o que acontece nas filas e nos estádios, cinemas e teatros? Isso para não mencionar o trânsito, onde os condutores de automóveis se sentem no direito de atropelar os pedestres.Temos uma verdadeira alergia à impessoalidade que obriga a enxergar o outro. Pois levar a sério o impessoal significa suspender nossos interesses pessoais, dando atenção aos outros como iguais, como deveria ocorrer neste amplo salão no qual metade dos assentos não está ocupada por pessoas, mas por pertences de passageiros sentados a seu lado.Finalmente observo que quem não tem onde sentar sente-se constrangido em solicitar a vaga ocupada pela mala ou embrulho de quem chegou primeiro. Trata-se de um modo hierarquizado de construir o espaço público e, pelo visto, não vamos nos livrar dele tão cedo. Afinal, os incomodados que se mudem!(*)
Roberto DaMatta é sociólogo de projeção mundial. Autor de vasta bibliografia, seu livro mais conhecido é “Carnaval, malandros e heróis”. Fonte: Instituto Milenium
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Quem nunca precisou de um documento e não conseguiu encontrá-lo no momento de pressa? A gente se lembra que tem, mas não onde guardou, e sempre acabamos encontrando quando não precisamos mais. Ter os documentos em ordem facilita nossa vida, não perdemos tempo revirando gavetas e armários, subindo e descendo escadas e economizamos com cópias desnecessárias. Além do mais, evita estresse na hora de procurar, correndo o risco de não achar. Se estiver tudo organizado, prontinho, vamos direto ao ponto, na pasta, na página onde está o documento do qual necessitamos. No caso da venda de um imóvel, que necessite de inúmeros documentos, negativas, certidões, por exemplo, se tiver tudo organizado, fica muito mais fácil. E isso vale para documentos, recibos, arquivos em CD’s e DVD’s, fotos, livros, revistas, entre outros.
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Ao planejar a sua mala de viagem, é importante buscar informações acerca do lugar para onde vai, como o clima, a cultura, além das programações previstas no roteiro de viagem, para levar somente o que for necessário e evitar o excesso de bagagem. Também é bom planejar a mala com antecedência, para desistir dos excessos ou não esquecer nenhum item importante. Outra dica é pensar em roupas e calçados facilmente coordenáveis entre si. Guias de viagem, óculos, máquinas fotográficas e documentos vão melhor na bagagem de mão, bem como cópias de passaporte e telefones úteis. E se você estiver sem tempo, nós podemos ajudá-lo a organizar tudo antecipadamente.
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Ultimamente, tenho percebido como as pessoas andam sem tempo. Já reparou?
É uma corrida maluca, correndo atrás de não sei o quê.

Em outros tempos, era mais na época de final de ano, Natal, mas ultimamente,
parece que ninguém trabalha o suficiente, ninguém tem tempo pra ajudar, pra tolerar,
pra refletir, pra estar junto.

Em compensação, perdem tempo com tantas coisas inúteis, criando necessidades factícias,
e acabam gerando a si próprias estresse, desânimo, depressão, angústia e mal estar.

E o mundo a sua volta se torna um caos, nada se acha, ninguém se entende, horários deixam de ser cumpridos... e por aí vai.

O trabalho que realizo vai muito além da organização externa, da casa ou do escritório.

É um trabalho que pretende ajudar as pessoas a se encontrarem, a descobrirem o foco de suas vidas e resgatarem valores que tem importância, aqueles que levamos quando
não estivermos mais aqui.

Organizar o mundo externo é apenas uma forma de botar ordem no mundo íntimo,
descartando o que não é importante e valorizando aquilo que, de fato, tem importância.

Pensa nisso! Se precisar de ajuda, faz contato.
A intenção é ajudar as pessoas
a serem mais felizes.

Abraço da Cris


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Abaixo, como era o armário....
Acima, como ele ficou...
Sobrou bastante espaço, fica mais fácil de
encontrar os utensílios,
mais fácil de manusear.
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A grande maioria das pessoas reclama da falta de espaço, de não ter lugar pra guardar todas suas coisas, de os ambientes serem muito pequenos.

Tudo isso tem um fundo de verdade. Os ambientes precisam, cada vez mais, ser racionalizados, otimizando a ocupação do espaço e o uso dos materiais de construção.
As grandes empresas de construção civil criam os espaços visando um tipo de vida ‘padrão’ e esquecem que temos necessidades, atividades e estilos de vida diversificados.

Mas a grande verdade é que temos uma tendência ancestral de acumular coisas. Vem do tempo das cavernas esta necessidade de ter provisões de comida para os dias de carência, de ter gordura acumulada no corpo para regular a temperatura em tempos de frio – nosso cérebro processa a informação dos alimentos que ingerimos desta forma, – de garantir a sobrevivência em tempo de necessidades.

Ainda temos o hábito de acumular coisas que, muitas vezes, não tem mais a mínima necessidade ou serventia. Ficamos anos e anos guardando aquela roupa que já não nos serve mais há muito tempo, pensando que um dia ela vai nos caber novamente, papéis que ficam jogados no canto, e que só encontramos quando não precisamos mais deles, aqueles livros que nunca teremos tempo de ler ou que o assunto já não nos interessa, pensando que um dia iremos nos aposentar e ler tudo que ficou acumulado por uma vida inteira de interesses que foram se diversificando...Fala sério!!! Não é assim que acontece?

Mas tudo isso porque ainda não aprendemos a nos ‘destralhar’. Se doássemos, vendêssemos ou puséssemos no lixo o que não serve mais, nossas casas seriam mais leves, com mais espaço para circular. Iríamos descobrir até que temos coisas que nem lembrávamos mais que existiam.

Esse o nosso trabalho: ajudá-lo a se organizar, a estabelecer prioridades e necessidades, organizando sua vida, sua casa, seu ambiente de trabalho, e permitindo que tudo flua com mais leveza e naturalidade.

Tendo organizado o exterior, fica mais fácil de organizar o interior, que também carrega ‘tralhas’ de muito tempo, cheias de mofo e bolor: nossas mágoas, traumas, ressentimentos, conflitos de culpa que trazemos do passado e que ficam guardados nas gavetas do nosso íntimo. Sobra espaço para o novo: alegrias, buscas, superações, crescimento...

Lembre-se: tudo começa em um pequeno passo – e aos poucos, tudo vai sendo posto em ordem. Crescemos, melhoramos, transformamos nossa vida...e acabamos por ser muito mais felizes.
casalinga
E agora olha o DEPOIS... não ficou bem melhor?
casalinga


Só pra dar gosto: esta é a foto do ANTES...